O casal se conheceu quando ela tinha dezesseis anos (algumas fontes
dizem quinze) e ele era vinte e um. Eles se casaram em 14 de Fevereiro
1903 (Dia dos Namorados) Sete anos depois do primeiro encontro. Juntos, eles tiveram cinco filhos: Agathe, Gret, Franz, Marianne e Helene.
Quando Emma morreu Carl Jung esculpiu uma pedra em seu nome: "Ela foi a
base da minha casa." Ele é muito caro. Disse ter chorado "Ela era uma
rainha! Ela era uma rainha!" enquanto luto por ela. A inscrição Jung
colocou sobre o túmulo de Emma foi "Oh vaso, sinal de devoção e
obediência."
SOBRE O AMOR
Assim como nenhuma planta cresce
contra morte, não existem meios simples de se facilitar uma coisa
difícil, como no caso da vida. Podemos somente eliminar a dificuldade
por meio de um correspondente emprego de energia. Assim também a solução
do problema do amor exige o empenho do homem por inteiro, até seus
limites. As soluções libertadoras só existem quando o esforço é
integral. Todo o resto é coisa malfeita e inútil. Só se poderia pensar
em amor livre se todas as pessoas realizassem elevados feitos morais.
Mas a ideia do amor livre não foi inventada com esse objetivo, e sim
para deixar algo difícil paracer fácil. Ao amor pertencem a profundidade
e a fidelidade do sentimento, sem os quais o amor não é amor, mas
somente humor. O amor verdadeiro sempre visa ligações duradouras,
responsáveis. Ele só precisa da liberdade para a escolha, não para sua
implementação. Todo amor verdadeiro profundo é um sacrifício.
Sacrificamos nossas possibilidades, ou melhor, a ilusão de nossas
possibilidades. Quando não há esse sacrifício, nossas ilusões impedirão o
surgimento do sentimento profundo e responsável, mas com isso também
somos privados da possibilidade da experiência do amor verdadeiro.
O
amor tem mais do que uma coisa em comum com a convicção religiosa: ele
exige um posicionamento incondicional, ele espera uma doação completa. E
como apenas aquele que crê, aquele que se doa por completo a seu Deus,
partilha da manifestação da graça de Deus, assim também é o amor só
revela seus maiores segredos e milagres àquele capaz de uma doação
incondicional e de fidelidade de sentimentos. Como esse esforço é muito
grande, só alguns poucos mortais podem vanglorizar-se de tê-lo
realizado. Porém, como o amor mais fiel e o que se doa ao máximo é
sempre o mais belo, nunca se deveria procurar o que pudesse facilitá-lo.
Só um mau cavaleiro de sua dama do coração recua diante da dificuldade
do amor. O amor é como Deus: ambos só se oferecem a sus serviçais mais
corajosos.
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