Achei um perfil no Facebook e achei muita coisa interessante!
o post anterior foi retirado desse perfil e os textos que postarei a seguir tambem.
COMO JUNG VIA SEU PAPEL DE MÉDICO
Jung via seu papel de médico de um modo que não era comum na época.
"Quando assuntos importantes estão em jogo, faz toda diferença se o
médico se vê como parte do drama ou se oculta por trás de sua
autoridade.
Aprendi em Burghölzi que só o médico que se sente
profundamente afetado por seus pacientes pode curar. Só quando o médico
fala do centro de sua psique, transitoriamente considerada "normal",
para a psique doente que está diante dele é que pode esperar chegar à
cura. [...]
Enfim, só o médico ferido cura, e mesmo ele, em última análise, não pode curar além do que curou a si mesmo.
CONTRUIR UM CAMINHO PARA SI MESMO
"Se você deseja construir um caminho individual, ele será o caminho que
você construir para si mesmo, que nunca é prescrito, que você não
conhece com antecedência e que simplesmente aparece quando você põe um
pé diante do outro. Se sempre fizer a próxima coisa que precisa ser
feita, você percorrerá com total segurança e a passos firmes o caminho
determinado por seu inconsciente."
Trecho da carta de Jung para Frau
V. - Fonte: C. G. Jung CARTAS - vol 1 selecionadas e editadas por
Gerhard Adler com a colaboração de Aniela Jaffé - Petrópolis - Vozes,
2002-2003
ACESSO AO INTERIOR DE SI MESMAS
O trabalho de Jung sempre foi pautado em ajudar as pessoas a conquistar
independência por meio do acesso ao interior de si mesmas.
"Considero minha tarefa e meu dever educar meus pacientes e alunos a
aceitar a necessidade que se exerce sobre eles de dentro.[...] Tenho uma
razoável certeza de que podemos mostrar a uma pessoa o que existe, mas
não podemos lhe dar aquilo que ela deve fazer.[...]
NOSSO "EU" CONSCIENTE NÃO É A PSIQUE TOTAL
"As pessoas vivem apenas em um ou dois andares de um grande edifício de
apartamentos que é a nossa mente, esquecendo o resto", observou Jung. O
processo de individuação nos põe em contato com "o resto".
Nosso "eu" consciente não é a psique total. Existe um fundo
inconsciente que opera subliminarmente, mesmo que não seja percebido.
Ter acesso a esses sentimentos subjacentes e torná-los conscientes
amplia e aprofunda nossa experiência de nós mesmos e da vida.
A VIDA É UMA ESPÉCIE DE ARTE
Em carta a J. Allen Gilbert, Jung explica sobre o seu trabalho terapêutico.
"Não haveria dificuldade na vida se a pessoa sempre soubesse de antemão
como fazer uma coisa. A vida é uma espécie de arte, e não uma estrada
reta ou um produto pronto que se pode encontrar em cada esquina.{...)
Ninguém pode vivê-la por você ou em seu lugar. Sua vida é aquilo que
você tenta viver. Se eu precisasse fazer você passar por alguma coisa,
seria a minha vida e não a sua".
INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
A pedra fundamental da psicologia e da técnica analítica junguianas é a
interpretaçnao dos sonhos. Os métodos de Jung da interpretação dos
sonhos baseiam-se em sua concepção do que é um sonho e qual a função
psicológica que desempenha.
Jung concorda com Freud em relação à importância dos sonhos na análise do inconsciente, mas discorda também em vários pontos.
Jung via os sonhos como naturais e propositados, a expressão espontânea e não disfarçada dos processos inconscientes.
Fonte: Robert Hopcke
SONHOS NA ANÁLISE
Longe de serem apenas um conjunto de lembranças, como se se tratasse de
um velho albúm de fotografias, os sonhos constituem algo vivo, "um
drama representado no cenário individual", como lembrou Jung. Numa
análise usualmente consideram-se os personagens e os diversos elementos
de um sonho como aspectos da personalidade daquele que sonha, exceto no
caso de pessoas externas bem conhecidas, e quando suas presenças podem
ser atribuídas a uma percepção inconsciente dessas pessoas.
Os
elementos dos sonhos são símbolos, não tem um significado único,
consideramos o símbolo numa visão tão ampla quanto possível.
Fontos Sonhos Arquetípicos
Carlos Alberto C. Salles
TRECHO DA CARTA DE JUNG AO AMIGO, O PADRE VICTOR WHITE
... "A dúvida e a insegurança são indispensáveis para uma vida plena.
Se vivermos adequada e plenamente, inúmeras vezes seremos confrontados
com uma situação em que diremos: 'Isso é demais. Não suporto mais'.
Então uma pergunta deve ser respondida: 'Podemos realmente não suportar?
O homem tem que enfrentar o sofrimento. O oriental quer se livrar
do sofrimento rejeitando-o. O ocidental tenta eliminar o sofrimento com
drogas. Mas o sofrimento precisa ser superado e a única maneira de
superá-lo e suportá-lo".
Quando Jung escreveu esta carta ele já
estava com 80 anos. Mesmo velho emanava notória autoridade e uma força
que todos os que o consultavam podiam sentir.
Bom Gente, por hora é isso!
Espero que tenham gostado^^
Instituto C.G. Jung MG
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